quarta-feira, 13 de abril de 2011

Encontro de Professores Coordenadores e Professores de Educação Infantil 13/04/2011

O que são projetos?
  •  Projeto não é um plano de aula ou uma sequência de atividades bem organizadas;
  •  É uma proposta de intervenção pedagógica que dá a atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de aprendizagem aparecem nas tentativas de resolver situações problemáticas. Um projeto gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita, assim, que os alunos, ao decidirem, opinarem, debaterem; construam sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais.
Quais as características fundamentais do trabalho com Projeto? 
  • Num projeto a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais: os alunos são corresponsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto.
  • O problema a resolver é relevante e tem caráter real para os alunos. Não se trata de mera reprodução de conteúdos prontos. 
  • Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas: o objetivo central do projeto constitui um problema ou uma fonte geradora de problemas, que exige uma atividade para sua resolução.
  • Um projeto tem um caráter faseado: um projeto percorre várias fases: escolha do objetivo central e formulação dos problemas, planejamento, execução, avaliação, divulgação dos trabalhos.
O que deve conter?

1 – Tema: Escolha o tema a ser desenvolvido.
2 – Público Alvo:
3 -  Eixo de trabalho:
4 – Conteúdo:
5 - Justificativa: Devemos sempre partir de assuntos que chamem a atenção dos alunos para trabalhar com conteúdos e habilidades das mais diversas áreas de conhecimento, criando situações em que as crianças façam suas próprias perguntas e usem seu repertório.
6 – Objetivo do Projeto: compartilhado com a criança, Produto final.
7 – Objetivos didáticos do projeto:
8 – Etapas prováveis:
9 – O que se espera que as crianças aprendam:
10 – Avaliação:
11 – Bibliografia.

Alfabetização

No caso da alfabetização, é essencial que o professor descubra o que cada aluno pensa sobre como funciona o sistema de escrita. Para isso é necessário em primeiro lugar que o professor estude sobre as hipóteses, as ideias que as crianças — e também os adultos — constroem em seu esforço para aprender a ler e a escrever. 
Sondagem

A sondagem diagnóstica é um dos recursos que o educador dispõe para detectar a hipótese que o aluno está sobre o processo de alfabetização (pré-silábica, silábica sem valor sonoro, silábica com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética).

Como fazer a sondagem?

É interessante que o educador observe um aluno de cada vez realizando a tarefa, e que ele peça para o aluno que está sendo observado ler o que escreveu.
  • Escolher 4 palavras na ordem: 1 polissílaba,1 trissílaba, 1 dissílaba e 1 monossílaba.
  • As palavras da lista a ser ditada não devem ser sílabas contíguas onde não se repitam as mesmas vogais. Por exemplo, para “vaca”, AA ou para “bolo”, OO, o que para uma criança que pensa dessa forma seria ilógico e incoerente. 
  • Devem ser do mesmo campo semântico.
Ex.: RINOCERONTE
        CACHORRO
        TIGRE
         Rà
  • Criar uma frase com uma das palavras pertencentes ao rol para observar se há estabilidade na escrita.
Ex.:   O CACHORRO ESTÁ LATINDO.

Escrita Pré-silábica

Há uma ausência de relação entre a escrita e os aspectos sonoros da fala, isto é, não existe busca de correspondência entre as letras e os sons.









O que o aluno pensa

As crianças estabelecem duas exigências para que algo esteja adequadamente escrito:
  • quantidade mínima de letras (em torno de duas, três ou quatro letras);
  • e variedade, isto é, que as letras não sejam repetidas.
  • O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras.
  • O aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. 
  • A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
Escrita Silábica sem valor sonoro


Tendem a estabelecer uma correspondência sistemática entre a quantidade de letras utilizadas e a quantidade de sílabas que se deseja escrever – sem o valor sonoro correspondente.
Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

  
Escrita silábica com valor sonoro

Neste caso, as letras utilizadas pertencem realmente, em todas ocasiões, à sílaba que se tenta representar, tendo correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
 
 Escrita silábica alfabética

Período de transição, no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses diferentes.  
A escrita apresenta sílabas completas e sílabas representadas por uma só letra.
Escrita alfabética

As escritas são construídas com base em uma correspondência entre fonemas (sons) e grafemas (letras).
Podendo dominar ou não as convenções ortográficas.
Organização da sala  

Sugestão:
  • Organizar a sala em duplas;
  • Agrupar por hipóteses de escrita; 
  • Hipóteses próximas; 
  • Agrupar de acordo desenvolvimento.
Agrupamentos Produtivos 

Aprender juntos:
  • pré-silábica = silábica sem valor sonoro 
  • pré-silábica = silábica com valor sonoro 
  • silábica sem valor sonoro = silábica com valor sonoro 
  • silábica com valor sonoro = silábica alfabético 
  • silábica alfabético = alfabética
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/alfabetizacao-6-praticas-essenciais-letramento-618025.shtml



Nenhum comentário:

Postar um comentário