sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Oficina Pedagógica


Ciência Hoje Criança

O ano de 2010 foi um ano de grandes conquistas para os alunos das 3ªs e 4ªs séries do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Franco da Rocha.

Foram distibuídos mensalmente aos alunos a revista Ciência Hoje ( revista de divulgação científica para crianças).

Trata-se de um material específico para o aluno, capaz de instigar a curiosidade e o conhecimento com temas polêmicos e atuais.

Durante o processo de conhecimento do material os alunos eram orientados pelos professores a explorar suas próprias dúvidas transformando-as em novos questionamentos, despertando-lhes a curiosidade, desafiando-os a encontrar suas próprias respostas por meio de pesquisas e aprendizagens construídas no percurso da busca do conhecimento.

Nesse ano desenvolveu-se o Módulo I " Experiências e Aprendizagens" em 6 encontros liderados pelos formadores Carlos A. Seixas e Maria Silvia G.Ginle.

O encerramento dos projetos de pesquisa aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2010 com exposição de trabalhos selecionados pelas EMEB´s , no salão social da Igreja Cristo Ressuscitado, aberto ao público com entrega de certificados e medalhas às escolas da Rede Municipal de Ensino representadas por alunos e professores.




































sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sugestões de Natal

De garrafa pet, pintadas com tinta dourada e enfeitado... lindo!Do Espaço Educar.


De garrafa pet pintado com tinta vitral...
 Ideia da Vovó Baísa
Fonte: http://pragentemiuda.blogspot.com/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Educação Física

FESTIVAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
2010


Mais uma vez os professores de Educação Física e alunos de nossa rede deram um show de talento e encantaram a tarde de sábado, 20/11. As apresentações, que aconteceram no Ginásio de Esportes Paulo Rogério, foram coreografadas pelos professores de Educação Física da rede Municipal de Ensino de Franco da Rocha. Aberto a comunidade o evento foi marcado pela presença dos pais, familiares, professores e muitos visitantes que vieram prestigiar as crianças. Confira algumas imagens.















terça-feira, 9 de novembro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Dia das Crianças




http://www.show-de-recados.com

terça-feira, 5 de outubro de 2010

EXPOSIÇÃO DO PROJETO "SENTIMENTOS DO MUNDO"

A Secretaria Municipal de educação, Esporte e Cultura da Prefeitura de Franco da Rocha promove a  exposição do Projeto “Sentimentos do Mundo” desenvolvidos pelos alunos da Educação Infantil no decorrer deste ano letivo.

A exposição é aberta a visitação e acontece no C.S.U. – Cento Social Urbano (R: Nelson Rodrigues, s/nº - Centro) nos dias: 07 e 08 de Outubro das 8h às 17h e no dia 09 de outubro, das 9h às 16h. 

No dia 09 de Outubro, além das exposições o evento contará com atrações diferenciadas: Contador de História Rodrigo Libânio , apresentação de música, brinquedos infláveis.

O evento conta com a participação de todas as EMEB’s de Educação Infantil da cidade: Cévero de Oliveira Moraes,  Érico Veríssimo, Euclides da Cunha, Florestan Fernandes,  Aluísio de Azevedo, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade,  Antonio Carlos Jobim, Francisco de Paula Brandão, Machado de Assis, Mario Quintana, Prof. Dulci Moreira de Araujo, Elvira Parada Manga, Carlos Drumond de Andrade, José Mauro de Vasconcelos, Clarice Lispector, Conceição Ap. Paes Mioralli, Heitor Villa Lobos, Adauto Estevam de M. e Silva, Lago Azul, Jardim Luciana, Jornalista Tarcisio M. Carvalho, Janette Tenório Assumpção, Graciliano Ramos, Alekssandra Ap. S. da Silva, Pouso Alegre, Vila Bazú, Cecília Meireles, Monteiro Lobato, Noel Rosa, Oduvaldo Viana Filho e Paulo Benevides Franco de Godoy.

Receitas

EMEB JORNALISTA TARCÍSIO MACHADO CARVALHAES

Atividade Realizada no Projeto de Educação Infantil "Sentimentos do Mundo"

Aprendendo na Prática

Receitas Práticas Sem Desperdício

1- DOCE COM CASCA DE MELÂNCIA

Ingredientes:

2 xícaras de açúcar;
2 xícaras de água;
¼ xícara com a parte branca da fruta e a casca;

MODO DE PREPARO

Misture a fruta cortada em tirinhas a uma calda feita com o açúcar e a água. Cozinhe com a panela tampada por 40 minutos. Se precisar, acrescente água aos poucos.

2- BOLINHOS DE CASCA DE BATATA

Ingredientes:

2 xícaras de casca de batata cozida e batida;
2 xícaras de farinha de trigo;
1 colher (sobremesa) de fermento em pó;
Sal (a gosto);
2 colheres (sopa) de salsinha picada;
Óleo para fritar;
2 ovos.

MODO DE PREPARO

Ferva as cascas de batata e, em seguida, bata no liquidificador. Coloque a massa em uma tigela, acrescente os ovos, a farinha, o sal, a salsinha e o fermento. Aqueça o óleo e vá fritando os bolinhos às colheradas.

3- DOCE DE CASCA DE LARANJA

Ingredientes:

5 xícaras (chá) de açúcar;
5 xícaras (chá) de água;
Cascas de laranjas (lavadas e picadas).

MODO DE PREPARO

Cozinhe as cascas em pouca água até amolecerem. Retire do fogo e reserve a água, deixando-a esfriar. Bata as cascas e a água no liquidificador, passe por uma peneira grossa.
Junte o açúcar e leve novamente ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela.

4- BOLO DE LARANJA COM CASCA

Ingredientes:

1 laranja-pêra, cortada em 4 pedaços;
Com a casca e sem semente;
1 ½ xícara (chá) de açúcar;
½ xícara (chá) de açúcar mascavo;
1 xícara (sopa) de fermento em pó;
1 xícara (chá) de óleo;
4 ovos inteiros.

Cobertura

Suco de 2 laranjas-peras;
2 colheres de açúcar de confeiteiro.

MODO DE PREPARO

Bata no liquidificador a laranja, os ovos e o óleo, por três minutos. Despeje em um recipiente e adicione as farinhas e os açucares. Bata essa mistura na batedeira, até que fique homogenia. Acrescente o fermento. Coloque a massa em uma forma untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno médio, previamente aquecido, por aproximadamente 25 minutos, ou até que, perfurando-o com o palito, saia sequinha.
Em um recipiente, misture o suco de laranja com o açúcar de confeiteiro. Assim que o bolo já estiver morno, regue-o com suco de laranja.

5- BOLO DE CASCA DE ABÓBORA

Ingredientes:

1 colher (sopa) de açúcar;
½ colher (chá) de canela em pó;
½ xícara (chá) de casca de abóbora;
3 ½ xícaras 9chá) de farinha de trigo;
1 ½ tabletes de fermento biológico fresco;
½ lata de leite condensado;
¼ xícara (chá) de leite morno
1 ½ colher (sopa) de manteiga;
2 ovos;
½ colher (chá) de sal;

MODO DE PREPERO:

Lave a casca da abóbora, pique e cozinhe na água até ficar macia. Bata no liquidificador, passe pela peneira e reserve; em uma tigela, misture o fermento fresco com o açúcar, junte o leite morno e acrescente uma xícara de chá de farinha de trigo. Misture bem, cubra e deixe crescer por 30 minutos; coloque os ovos, a canela, a manteiga, o sal, a casca de abóbora, o leite condensado e a farinha de trigo e misture bem; enrole a massa, coloque-a na fôrma e deixe crescer por 30 minutos. Aqueça o forno em temperatura média e asse por 45 minutos ou até dourar.

6- FALSO TEMPURÁ

Ingredientes:

1 xícara (chá) de água gelada;
1 xícara (chá) de farinha de trigo;
2 colheres (café) de fermento em pó;
1 colher (sopa) de maisena;
1 colher (café) de sal.

Recheio

1 dente de alho;
½ cebola pequena picada;
2 colheres(sopa) de talos de brócolis ;
1 colher (sopa) de talos de salsa;
½ tomate picados
1 pires de repolho picados ;
Sal (a gosto)

MODO DE PREPARO

Refogue os ingredientes do recheio até ficar bem seco e reserve. Misture todos os ingredientes da massa, colocando por último o fermento. Acrescente o recheio á massa, misturando bem. Frite em óleo bem quente e escorra em papel absorvente.

7- ESFIHA DE FOLHAS DE CENOURA E BRÓCOLIS

Ingredientes

1 dente de alho amassado;
1 cebola pequena picada;
2 xícaras (chá) de folhas de cenoura picada;
½ xícara (chá) de folhas e talos de brócolis picados;
½ xícara (chá) de óleo;
½ colher (chá) de sal;
2 tomates picados.

Massa

1 colher (sopa) de açúcar;
1 e ½ copo de água morna;
5 e ½ xícaras (chá) de farinha de trigo;
1 envelope de fermento granulado para pão;
½ copo de óleo;.
1 colher (chá) de sal

MODO DE PREPARO

Para fazer o recheio, refogue o alho e a cebola e os outros ingredientes do recheio. Deixe esfriar.

MASSA

Misture o fermento fresco com o açúcar. Junte ½ copo de água morna, mexa bem e coloque o outro copo de água morna. Junte o sal, o óleo e a farinha de trigo até a massa desgrudar das mãos. Faça bolinhas, modele e recheie as esfihas. Pincele-as com gema e leve-as ao forno médio em fôrma untada e polvilhada com farinha de trigo.

8- BOLINHO DE FOLHAS E TALOS

Ingredientes

2 xícaras de chá de folhas de talos lavadas e picadas (beterraba, cenoura, brócolis, nabo, etc);
2 ovos;
½ cebola picada;
10 colheres de sopa de farinha de trigo;
1 colher de sopa de fermento em pó;
Óleo para fritar;
Tempero a gosto.

MODO DE PREPARO

Doure a cebola no óleo, coloque os temperos, as folhas e os talos. Refogue e reserve; Em uma vasilha, bata bem os ovos e misture a farinha de trigo; Adicione as verduras refogadas e, por último, o fermento, misturando levemente; frite os bolinhos às colheradas em óleo quente.

9- BIFE DE CASCA DE BANANA

Ingredientes

4 cascas de banana devidamente higienizadas e cortadas em pedaços;
Sal;
Pimenta do reino;
Ovos batidos;
Farinha de rosca;
Óleo para fritura.

MODO DE PREPARO

Tempere as cascas de banana, com sal e pimenta do reino. Passe pelos ovos e empane na farinha de rosca. Aqueça o óleo na frigideira, frite os bifes aos poucos.

10- BOLINHOS DE TALOS DE AGRIÃO

Ingredientes

2 colheres (sopa) de óleo;
½ cebola picada;
2 xícaras (chá) de folhas e talos devidamente higienizadas (folhas de cenoura, beterraba, nabo, rabanete e talos de acelga, couve, espinafre, agrião, brócolis);
1 colher (café) de sal;
2 ovos;
8 colheres (sopa) de farinha de trigo;
1 colher de (sobremesa) de fermento em pó;
Óleo para fritar.

MODO DE PREPARO

Na panela coloque o óleo e a cebola, refogue. Acrescente as folhas e/ou talos. Mexa bem, tempere com sal. Reserve. Coloque os ovos numa tigela e misture a farinha de trigo. Adicione o refogado e o fermento em pó. Misture bem. Na frigideira aqueça o óleo, frite às colheradas. Escorra em papel absorvente.

11- GELÉIA DE CASCA DE ABACAXI

Ingredientes

1 xícara (chá) de casca de abacaxi devidamente higienizadas;
1 e ½ xícaras (chá) de água;
1 xícara (chá) de açúcar;
Canela em rama a gosto.

MODO DE PREPARO

No liquidificador coloque as cascas de abacaxi e a água, bata bem. Coloque a mistura na panela. Leve ao fogo com açúcar e a canela mexendo sempre. Cozinhe em fogo brando até dar o ponto de geléia.

12- PUDIM DE CALDO DE BETERRABA

Ingredientes

3 copos de água que cozinhou a beterraba;
1 copo de suco de laranja;
10 colheres (sopa) de açúcar;
6 colheres(sopa) maisena;
Raspas de casca de laranja.

MODO DE PREPARO

Misture todos os ingredientes e leve ao fogo, mexendo sempre até ferver por 3 minutos. Coloque em uma forma previamente molhada. Deixe esfriar e leve ao refrigerador. Desenforme depois de bem frio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

2ª Edição EMEB "Juvenal Gomes do Monte"

Leia:
2ª Edição – Ano I – Setembro/2010.
Clique aqui para visualizar

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DICA DE LEITURA

ORTOGRAFIA: ENSINAR E APRENDER

Artur Gomes de Morais


Muitos professores vivem hoje com dúvidas. "Devo mudar a maneira de ensinar por causa do novo acordo ortográfico?" "Devo corrigir os textos espontâneos dos meus alunos?" " Devo considerar os erros ortográficos na hora de avaliá-los?" "Como ensinar ortografia sem recorrer aos exercícios tradicionais?" Em resposta a tais perguntas, este livro propõe um enfoque construtivista no ensino de ortografia.

Ortografia: ensinar e aprender ajuda o professor a identificar quais aspectos de nossa norma ortográfica os alunos podem aprender por meio da compreensão e quais precisarão memorizar. Para isso, o autor apresenta e discute uma série de princípios e encaminhamentos didáticos que levam o estudante a aprender a ortografia, tomando-a como objeto de reflexão.

"EU JÁ SEI LER GIBI"


Esse gênero literário colorido, ilustrado e cheio de recursos gráficos estimula as turmas de pré-escola a tomar gosto pela leitura.
Adriana Toledo (novaescola@atleitor.com.br)



Foi-se o tempo em que os gibis eram proibidos na sala de aula e as crianças tinham de escondê-los sob a carteira. Os quadrinhos são uma excelente opção para incentivar a leitura em quem está entrando no mundo das letras. A começar pelos personagens, que, por si só, são atraentes para a garotada. "Eles despertam interesse por serem bem conhecidos", explica o psicólogo José Moysés Alves, da Universidade Federal do Pará.
"Afinal, estão presentes em brinquedos, jogos, roupas, embalagens, peças de teatro e desenhos na televisão. Sem contar que os protagonistas passam por situações parecidas com as de seus leitores: vão à escola e ao parque, têm pesadelos e medo de dentista. Isso promove a identidade e a familiaridade entre eles."
Mas o grande trunfo são os recursos gráficos. As imagens aparecem associadas a textos coloquiais e permitem que a criança antecipe o enredo e atribua sentido à história, mesmo sem saber ler. Para Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo, as onomatopéias, como "ploft" e "grrr", também são importantes para facilitar a compreensão de diversas situações e emoções.
O mesmo vale para os balões. Só de olhar é possível saber se um personagem está pensando, gritando ou conversando. "Com essas informações, fica fácil entender a trama", afirma Silvana Augusto, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. Ela lembra que as publicações são baratas e acessíveis, o que permite a compra de vários exemplares da mesma edição para distribuir na sala. Com isso, as crianças podem acompanhar a leitura em voz alta pelo professor.

Quadrinhos e fantoches

Para explorar essas características, o professor Marcelo Campos, da EMEI Sonho de Criança, em Pompéia, no interior de São Paulo, criou o projeto Semeando o Prazer de Ler com as Histórias em Quadrinhos – vencedor do Prêmio Professores do Brasil (dado pelas fundações Orsa e Bunge, com o apoio do Ministério da Educação). Ele fez uma pesquisa e descobriu que 70% das crianças não vivenciavam situações de leitura em casa. Por isso, apostou nas histórias em quadrinhos para iniciar o trabalho com classes de crianças com 4 e 5 anos .
Marcelo começou perguntando quais eram as histórias e os personagens mais conhecidos. Com esses dados, confeccionou fantoches dos mais populares e, nas encenações, falava um pouco das características físicas e psicológicas de cada um. Ao apresentar a Mônica, por exemplo, ele chamou a atenção para o fato de ela só usar roupas vermelhas e sempre se irritar com o Cebolinha. Foi a forma que ele encontrou de antecipar informações e facilitar a compreensão do enredo.
Como a escola não tinha as revistinhas, Marcelo mobilizou a comunidade para montar a gibiteca, espalhando cartazes pela vizinhança e pedindo ajuda aos pais. Em pouco tempo, cerca de 300 gibis já estavam catalogados na escola.
As crianças podiam levá-los para casa duas vezes por semana e tinham de devolver no dia combinado e cuidar do material. Isso permitiu que todas manuseassem as histórias, criando as noções de como se comporta um leitor de quadrinhos. Na etapa seguinte, Marcelo organizou uma leitura coletiva. Com a ajuda de um retroprojetor, ele reproduziu algumas histórias em transparências para a turma perceber detalhes da paisagem e dos personagens. No fim de cada projeção, Marcelo lia o texto na íntegra para todos entenderem a ordem sequencial.

Compartilhar os gibis

Para encerrar o trabalho, o professor organizou uma verdadeira gibiteca itinerante. Uma carroceria de caminhão cedida pela prefeitura foi adaptada para transportar as crianças e o acervo e virou o Trenzinho da Leitura. Seu objetivo? Disseminar o prazer de ler. Uma vez por semana, a turma visita outras unidades educacionais do bairro para apresentar os personagens e falar sobre as histórias, formar rodas de leitura com crianças de todas as idades e emprestar as revistinhas. O saldo do projeto foi animador: todos se tornaram loucos por gibis, procurando- os espontaneamente. E tudo isso antes mesmo de estarem alfabetizados.


Atividades - Sequência didática

Conteúdos


• Leitura e manuseio de histórias em quadrinhos.
• Valorização da leitura como fonte de prazer e cultura na escola e na comunidade.
• Envolvimento de crianças, pais e comunidade em situações de leitura.

ANO: Pré-escola.

Tempo estimado: Dois meses.

Objetivos:

• Estimular nas crianças o prazer de ler antes da alfabetização.
• Aproximar a escola e a comunidade por meio da leitura.
• Formar leitores competentes.

Material necessário :

Gibis variados, com o máximo possível de exemplares repetidos, cartolina, tesoura, transparências e retroprojetor.

Desenvolvimento:


1ª etapa Reúna as crianças e pergunte quais personagens elas conhecem. Discuta as principais características de cada um e apresente algumas informações comportamentais e físicas. Depois dessa conversa inicial, mande um bilhete aos pais ou fale com eles sobre a importância do projeto. Aproveite para convidá-los a participar. Uma das maneiras é pedir a doação de gibis. Outra é perguntar sobre a possibilidade de eles comparecerem durante uma hora na escola, no decorrer do projeto, para ler para a turma ou participar como ouvintes das rodas de leitura. Ao receber as doações, catalogue e organize-as por título para ficar mais fácil encontrar o desejado. Assim estará montada a gibiteca. Para animar a garotada e controlar os empréstimos, faça carteirinhas de sócios para todos (que tal colocar uma foto também?).
Anote as datas de retirada e de devolução. Aproveite os momentos de organização do acervo para ensinar a manusear o material corretamente: as páginas devem ser viradas com cuidado e com as mãos limpas para não rasgar nem amassar. Explique que é preciso se comprometer a devolver o gibi na data estipulada para que outros colegas possam ler depois.

2ª etapa Prepare transparências com algumas sequências e apresente as histórias com a ajuda de um retroprojetor. Faça uma máscara de cartolina para cobrir os quadrinhos, pois o ideal é mostrá-los um a um. Dessa maneira, todos vão fazer uma observação minuciosa das expressões fisionômicas dos personagens e dos detalhes das cenas. Chame a atenção para o formato dos balões e as onomatopéias. Depois de analisar cada um, pergunte: "O que será que vem no próximo?", para estimular as crianças a antecipar o enredo. Depois, leia o texto completo para a turma entender a sequência.

3ª etapa Para a leitura compartilhada, distribua exemplares do mesmo gibi para que todos possam acompanhar a história individualmente, em duplas ou trios. Depois que a turma tiver um bom repertório, escolha uma das histórias, recorte os quadrinhos e embaralhe-os. Organize a sala em grupos e distribua um montinho com uma sequência completa para cada um. O desafio é remontar na ordem correta.

4ª etapa Repita os momentos de leitura várias vezes durante a semana – o ideal é fazer disso uma atividade permanente durante o ano. É hora de chamar os pais que se dispuseram no início a participar do projeto para comparecer à sala. Eles podem ser leitores ou simplesmente ouvir as histórias na roda. Cuide para que esses momentos sejam bem descontraídos. Uma idéia é levar os pequenos para ler no parque. Outra, espalhar colchonetes e deixá-los curtir os quadrinhos à vontade.

Avaliação:
Para saber se os objetivos foram alcançados, observe se depois dessas atividades as crianças buscam espontaneamente a leitura de gibis e com que frequência, se comentam as histórias preferidas e se adquiriram o hábito de levá-los emprestados para casa.


BIBLIOGRAFIA
Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula, Angela Rama e outros, 160 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 25 reais
Revista Nova Escola - Língua Portuguesa- Alfabetização inicial - Edição 208 12/2007

REVISÃO VAI ALÉM DA ORTOGRAFIA E FOCA OS PROPÓSITOS DO TEXTO

Produzir textos é um processo que envolve diferentes etapas: planejar, escrever, revisar e re-escrever. Esses comportamentos escritores são os conteúdos fundamentais da produção escrita. A revisão não consiste em corrigir apenas erros ortográficos e gramaticais, como se fazia antes, mas cuidar para que o texto cumpra sua finalidade comunicativa. "Deve-se olhar para a produção dos estudantes e identificar o que provoca estranhamento no leitor dentro dos usos sociais que ela terá", explica Fernanda Liberali.
Com a ajuda do professor, as turmas aprendem a analisar se ideias e recursos utilizados foram eficazes e de que forma o material pode ser melhorado. A sala de 3º ano de Ana Clara Bin, na Escola da Vila, em São Paulo, avançou muito com um trabalho sistemático de revisão. Por um semestre, todos se dedicaram a um projeto sobre a história das famílias, que culminou na publicação de um livro, distribuído também para os pais. Dentro desse contexto, Ana Clara propôs a leitura de contos em que escritores narram histórias da própria infância.
Os estudantes se envolveram na reescrita de um dos contos, narrado em primeira pessoa. Eles tiveram de re-escrevê- lo na perspectiva de um observador - ou seja, em terceira pessoa. A segunda missão foi ainda mais desafiadora: contar uma história da infância dos pais. Para isso, cada um entrevistou familiares, anotou as informações colhidas em forma de tópicos e colocou tudo no papel.
Ana Clara leu os trabalhos e elegeu alguns pontos para discutir. "O mais comum era encontrar só o relato de um fato", diz. "Recorremos, então, aos contos lidos para saber que informações e detalhes tornavam a história interessante e como organizá-los para dar emoção." Cada um releu seu conto, realizou outra entrevista com o parente-personagem e produziu uma segunda versão.
Tiveram início aí diferentes formas de revisão - análise coletiva de uma produção no quadro-negro, revisão individual com base em discussões com o grupo e revisões em duplas – realizadas dias depois para que houvesse distanciamento em relação ao trabalho. A primeira proposta foi a "revisão de ouvido". Para realizá-la, Ana Clara leu em voz alta um dos contos para a turma, que identificou a omissão de palavras e informações. A professora selecionou alguns aspectos a enfocar na revisão: ortografia, gramática e pontuação. "Não é possível abordar de uma só vez todos os problemas que surgem", completa Telma.
Quando a classe de Ana Clara se dividiu em duplas, um de seus propósitos era que uns dessem sugestões aos outros. A pesquisadora argentina em didática Mirta Castedo é defensora desse tipo de proposta. Para ela, as situações de revisão em grupo desenvolvem a reflexão sobre o que foi produzido por meio justamente da troca de opiniões e críticas. "Revisar o que os colegas fazem é interessante, pois o aluno se coloca no lugar de leitor", emenda Telma. "Quando volta para a própria produção e faz a revisão, a criança tem mais condições de criar distanciamento dela e enxergar fragilidades."
Um escritor proficiente, no entanto, não faz a revisão só no fim do trabalho. Durante a escrita, é comum reler o trecho já produzido e verificar se ele está adequado aos objetivos e às ideias que tinha intenção de comunicar - só então planeja- se a continuação. E isso é feito por todo escritor profissional.
A revisão em processo e a final são passos fundamentais para conseguir de fato uma boa escrita. Nesse sentido, a maneira como você escreve e revisa no quadro-negro, por exemplo, pode colaborar para que a criança o tome como modelo e se familiarize com o procedimento. Sobre o assunto, Mirta Castedo escreve em sua tese de doutorado: "Os bons escritores adultos (...) são pessoas que pensam sobre o que vão escrever, colocam em palavras e voltam sobre o já produzido para julgar sua adequação. Mas, acima de tudo, não realizam as três ações (planejar, escrever e revisar) de maneira sucessiva: vão e voltam de umas a outras, desenvolvendo um complexo processo de transformação de seus conhecimentos em um texto".
Ser autor exige pensar no enredo e na estrutura

O terceiro aspecto fundamental no trabalho de produção textual é garantir que a criança ganhe condições de pensar no todo. Do enredo à forma de estruturar os elementos no papel: é preciso aprender a dar conta de tudo para atingir o leitor. Esse processo denomina-se construção de um percurso de autoria e se adquire com tempo, prática e reflexão.
Os estudos em didática das práticas de linguagem fizeram cair por terra o pensamento de que a redação com tema livre estimula a criatividade. Hoje sabe-se que depois da alfabetização há ainda uma longa lista de aprendizagens. Foi considerando a complexidade desse processo que Edileuza Gomes dos Santos, professora da EM de Santo Amaro, no Recife, desenvolveu um projeto de produção de fábulas com a 3ª série.
Ela deu início ao trabalho investindo na ampliação do repertório dentro desse gênero literário. Só assim foi possível observar regularidades na estrutura discursiva e linguística, como o fato de que os animais são os protagonistas. "Escolhi esse gênero porque ele tem começo, meio e fim bem marcados, algo que eu queria desenvolver na produção da garotada."
A primeira proposta foi o reconto oral de uma fábula conhecida. "Isso envolve organizar ideias e pode ser uma forma de planejar a escrita", endossa Patricia Corsino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quando já dominamos todas as informações de uma narrativa, podemos focar apenas na forma de expor os elementos – mas esse é um grande desafio no início da escolaridade.
Na turma de Edileuza, as propostas seguintes foram a re-escrita individual e a produção de versões de fábulas conhecidas com modificações dos personagens ou do cenário. Aos poucos, todos ganharam condições de inventar situações. A professora percebeu que a turma não entendia bem o sentido da moral da história. Pediu, então, uma pesquisa sobre provérbios e seu uso cotidiano.
Com essa compreensão e um repertório de ditados populares, Edileuza sugeriu a criação de uma fábula individual. Ela discutiu com o grupo que elas geralmente têm como protagonistas inimigos tradicionais (cão e gato ou gato e rato, por exemplo). Estava colocada a primeira restrição para a produção. Em seguida, a classe relembrou alguns provérbios que poderiam ser escolhidos como moral nas histórias criadas.
Desde o início, todos sabiam que as produções seriam lidas por estudantes de outra escola, o que serviu de estímulo para bolar tramas envolventes. "Há uma diferença entre escrever textos com autonomia - obedecendo à estrutura do gênero, sem problemas ortográficos ou de coerência - e se tornar autor", diz Patrícia Corsino. "No primeiro caso, basta aprender as características do gênero e conhecer o enredo, por exemplo. No segundo, é preciso desenvolver ideias." Para chegar lá, a interação com professores e colegas e o acesso a um repertório literário são fundamentais.

Expectativas de aprendizagem de escrita

No que se refere à escrita, é importante que, no fim do 5º ano, o aluno saiba:

- Re-escrever e/ou produzir textos de autoria utilizando procedimentos de escritor: planejar o que vai escrever considerando a intencionalidade, o interlocutor, o portador e as características do gênero; fazer rascunhos; reler o que está escrevendo, tanto para controlar a progressão temática como para melhorar outros aspectos - discursivos ou notacionais - do texto.
- Revisar escritas (próprias e de outros), em parceria com os colegas, assumindo o ponto de vista do leitor com intenção de evitar repetições desnecessárias (por meio de substituição ou uso de recursos da pontuação); evitar ambiguidades, articular partes do texto, garantir a concordância verbal e a nominal.
- Revisar textos (próprios e de outros) do ponto de vista ortográfico.



Nova Escola Janeiro/Fevereiro 2009


Fonte: Secretaria de Estado de Educação de São Paulo e Diseño Curricular de la Educación Secundaria da Província de Buenos Aires, Argentina
Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
Aprendendo a Escrever, Ana Teberosky, 200 págs., Ed. Ática, tel. (11) 3346-3000, 43,90 reais
Estética da Criação Verbal - Teoria e Crítica Literária, Mikhail Bakhtin, 512 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677, 73,30 reais
Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário, Delia Lerner, 128 págs., Ed. Artmed,
tel. 0800-703-3444, 36 reais
Ortografia: Ensinar e Aprender, Artur Gomes de Morais, 128 págs., Ed. Ática, 36,90 reais

DICA DE LEITURA

BRUXA, BRUXA,
VENHA À MINHA FESTA



Uma garota pede que toda sorte de seres assustadores compareça a sua festa. E lá vão: bruxa, gato, espantalho, coruja, árvore, duende, dragão, pirata, tubarão, cobra, unicórnio, fantasma, babuíno, lobo e, epa!, Chapeuzinho Vermelho? Uma história diferente que mostra como a imaginação das crianças as faz capazes de se deliciar com a ideia do medo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Vídeo

Apresentação do Contador de História
Rodrigo Libânio
Nas EMEBs: "Érico Veríssimo" e "Dulci Moreira de Araújo"

Vídeo - Contador de História

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Letra da Música

EU VOU PEGAR O TREM

Eu vou pegar o trem,
Voce vai também,
Só falta comprar
A passagem do velho trem
Passagem do velho trem
Parou... braço pra frente (dedo pra cima, joelho dobrado,pezinho pra dentro, bumbum arrebitado,barriga pra dentro, pescoçinho dobrado,linguinha pra fora, etc)
Atchuk tcha, a tchuk tcha
Atchuk tcha tcha tcha
Atchuk tcha, a tchuk tcha
Atchuk tcha tcha tcha


Arte na Educação Infantil

terça-feira, 14 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Educação Física

Jogos e Brincadeiras Infantis



1. Passa Anel – Os alunos sentam um ao lado do outro. Uma pessoa é escolhida para "passar o anel" e deve escolher um colega para disfarçadamente deixar o anel cair em suas mãos, a pessoa que recebeu o anel deve permanecer calada, e o outro continua passando entre as mãos do restante para disfarçar, até chegar um momento que ela pára e pergunta para o grupo com quem acham que o anel está. Quem acertar vai passar o anel, caso contrário repete e dessa vez pessoas diferentes são escolhidas.

2. Elefante Colorido - Uma brincadeira bem simples: alguém começa gritando a frase: "Elefante colorido", e o restante do grupo responde: "Que cor???", então o primeiro diz uma cor, e todos devem tocar um objeto que possui a cor mencionada, o primeiro que conseguir pegar num objeto que contenha a cor vai "reger" a próxima partida.

3. Tapete Voador - Colocar as crianças espalhadas pelo local, cada uma com uma folha de jornal, ao sinal do professor as crianças sairão para andar pelo local não podendo pisar nos jornais. Ao apito as crianças voltam para os jornais, a cada saída das crianças o professor retirará um jornal, ao final todas as crianças terão que ficar dentro de somente um jornal.

4. Ginástica facial - Incentive as crianças a: Jogar beijinhos, - Soltar sons de estouros: Pum! Bum! Pá! - Encher as bochechas de ar só de um lado; depois do outro; encher a boca toda; - Fazer caretas usando a boca: para os lados, fazer bico, abrir a boca - Sorrir de lábios fechados. Sorrir de lábios abertos - Soprar fazendo ventinhos na palma da mão; - Fazer o barulho do spray : ts,ts,ts,ts,ts,ts,ts; - Abrir e fechar a boca mostrando os dentes; - Com os lábios relaxados fazer brrrrrrrr (som do carrinho); - Com a língua no céu da boca, fazer trrrrrrrrr; - Criar exercícios sonoros com as vogais; - Piscar os dois olhos; - Piscar o olho direito, depois o esquerdo; - Franzir a testa;

5. Partes do corpo - Cadeiras em quantidades, de acordo com o número de crianças. As crianças devem dançar em volta das cadeiras. Quando a música parar, as crianças devem seguir ao comando: Pé direito em cima da cadeira, cotovelo na cadeira, joelho na cadeira, duas mãos em cima da cadeira, etc.

6. Abre e fecha - Crianças assentadas com os braços estendidos à frente do corpo. As crianças devem mexer as mãos, seguindo as orientações que você der: Abrir! (mãos abertas para frente) - Fechar! (mãos fechadas para a frente) - Bater palmas! (três palmas) - Abrir! (repetir o comando anterior) - Fechar! (repetir o comando anterior) - Mãos na cintura! - Abrir! (repetir o comando anterior) - Fechar! (repetir o comando anterior) - Mãos nos ombros! - Abrir! (repetir o comando anterior) - fechar! (repetir o comando anterior) - Pássaros voam!...

7. Caça ao tênis - Dividir os participantes em equipes pedir para tirarem os tênis e junta-lo em um lugar centralizado. Caso existam tênis muito parecidos, pode-se colocar uma marca para diferenciá-los. Ao sinal o primeiro de cada equipe deve procurar seu par de tênis, depois de calçá-lo voltar para o seu lugar, passando a vez para o segundo da coluna e assim sucessivamente. A equipe que terminar primeiro é a vencedora.

8. Reino de Sacis - Um local deve ser escolhido como o palácio do rei e lá deve ter um rei. Os demais alunos serão “sacis”. Eles devem vir até o castelo para provocar o rei (fazendo caretas). O rei então deve sair correndo atrás dos “sacis”. O primeiro a ser pego será ajudante do rei e assim sucessivamente. O último a ser pego será o novo rei. Obs.: os “sacis” pulam num só pé.

9. Nome e sobrenome - Assentados em círculos os alunos, um de cada vez, em sentido horário, devem dizer o nome seguido do nome de um objeto ou fruta. Após estas apresentações, reiniciar perguntando aos alunos quem lembra os nomes apresentados. Vence quem lembrar o maior número de nomes apresentados.

10. Telefone sem fio - Todos sentados no chão em círculo. Pedir a um aluno que sussurre uma palavra ou frase simples no ouvido do colega ao lado e assim sucessivamente, até o último aluno, que deverá falar alto a palavra que chegou aos seus ouvidos.

11. Abraçando - Em circulo, de mãos dadas. Executar o movimento ao sinal do professor: Abraço de dois! Grupos de quatro! Menino abraça menina! Abraço na professora...

12. A corrente - Alunos a vontade. Ao sinal do professor começa um pega-pega. O aluno que foi pego deverá ficar de mãos dadas com o pegador e pegar outros alunos. Todos estarão de mãos dadas e não podem se soltar formando assim uma grande corrente humana. O último a ser pego será o novo pegador.
13. A raposa e o coelho - Meninas serão raposas. Meninos serão coelhos. As raposas devem pegar os coelhos e prendê-los numa jaula. Depois inverter os papéis.

14. Juntinhos - A vontade os alunos colocam-se em duplas e ficam de mãos dadas. O professor avisa que os alunos só poderão se movimentar unidos, não podem se soltar. Então dará as ordens: andar para trás, para a frente, depressa, devagar, saltando, de lado... A dupla que se soltar deve sentar.

15. Equilibrando - Fazer longas linhas pelo chão no espaço onde os alunos deverão andar sobre elas pé ante pé com os braços abertos, equilibrando um livro sobre a cabeça, imitando um avião e mantendo a posição, correndo...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Educação Física

Jogos de corrida e perseguição

Quem é que nunca brincou de pega-pega ou esconde-esconde? Brincadeiras populares e universais. Correr, pegar e fugir, são movimentos que fazem parte da infância de todos, para correr não é preciso nada além de vontade de brincar e algum espaço.
Correr na grama, na areia, descalça, no mato, no asfalto, em zigue-zague, na subida, na descida, na curva, na terra; correr até cansar!
As brincadeiras de corrida têm regras que vão das mais simples às mais complexas, passando por uma gama imensa de variações, adaptação ao espaço, aos obstáculos, ao número de participantes...
Desde pequenas, as crianças apresentam uma tendência natural a correr.
Na idade escolar, a corrida passa a ser componente de vários jogos e brincadeiras: correr para pegar alguém, correr para não ser pego, correr até uma bola, fugindo da bola, em volta de uma roda... Enfim, correr com diferentes finalidades, em diferentes contextos.

Se a criança já corre naturalmente, por que brincar de correr na escola?

Nas cidades grandes, a falta de espaços adequados, o perigo do trânsito, a violência, a falta de tempo e outros tantos motivos impedem que as crianças dêem vazão a suas necessidades de movimento, entre as quais correr é uma das mais básicas e mais importantes.
E a escola pode oferecer situações que garantam à criança a possibilidade de correr com segurança e satisfação.
Embora seja interessante correr livremente, pelo prazer do ato em si, as atividades coletivas geram situações em que a ação de um determina e é determinada pela ação do outro. Surgem as possibilidades de atuar em duplas e equipes, pedir e dar ajuda, observar a ação do outro, tentar imitar exemplos para se aperfeiçoar, exercer os potenciais perante o outro sem ficar constrangido e comparar desempenhos de maneira saudável.


Capacidades Desenvolvidas:

Corporais: aumento de força, resistência, velocidade e agilidade. Aperfeiçoamento do movimento.

Éticas: reconhecimento de limites próprios e alheios, respeito às regras de jogos e brincadeiras.

Cognitivas: cálculo de velocidade e trajetória, previsão de trajetórias, percepção de limites e referências, estabelecimento de relações de tempo e espaço.